segunda-feira, 12 de outubro de 2009
sexta-feira, 9 de outubro de 2009
quarta-feira, 30 de setembro de 2009
Vales das Águas... Fotopoesia, por: Pachelly J. e Claude Bloc dedicado a José do Vale...
Nada é definitivo
No código das águas
Mornas, lascivas...
Como os pensamentos.
Movidas pelo vento
Marés insondáveis
Passam por mim
E as pedras passivas
Definham em silêncio
E o vento retorna
E passa frenético
Soprando segredos
Á doçura dos lagos
E assim nunca sei
Quando o sonho se achega
E não quero perder-me
Neste sono entre vales
Sobre restos de um tempo
Águas passarão...
Nessas águas correntes
Pelo desvão da vida
A planície repousa
Rastros de tempestade
É que trago comigo
O estigma de outros tempos
Águas que se agitam
Remoendo saudades
Encortinando o céu
Refletindo as estrelas
...E nas águas, os sonhos
Repousam, repousam
E me vem tanto medo,
De perder-me no vale
E na planície restar.
Fotos: Pachelly Jamacaru e poesia: Claude Bloc
No código das águas
Mornas, lascivas...
Como os pensamentos.
Movidas pelo vento
Marés insondáveis
Passam por mim
E as pedras passivas
Definham em silêncio
E o vento retorna
E passa frenético
Soprando segredos
Á doçura dos lagos
E assim nunca sei
Quando o sonho se achega
E não quero perder-me
Neste sono entre vales
Sobre restos de um tempo
Águas passarão...
Nessas águas correntes
Pelo desvão da vida
A planície repousa
Rastros de tempestade
É que trago comigo
O estigma de outros tempos
Águas que se agitam
Remoendo saudades
Encortinando o céu
Refletindo as estrelas
...E nas águas, os sonhos
Repousam, repousam
E me vem tanto medo,
De perder-me no vale
E na planície restar.
Fotos: Pachelly Jamacaru e poesia: Claude Bloc
segunda-feira, 28 de setembro de 2009
Ensaio: Ap 301, dedicado a Dihelson Mendonça. Pachelly Jamacru.
AP 301 ensaia a ansiedade de um fotógrafo que ao chegar num grande centro urbano, lhe ocorre à paranóia de não pode ir as ruas fotografar, temeroso de perder seu equipamento para agressividade das grandes metrópoles! Diante do conflito entre a sua grande paixão pela fotografia e a sua fobia, enclausurado no AP 301, ele medita, e, no universo das possibilidades e das não, recorre o seu olhar para as paredes, o interno e o externo de um apartamento, as cortinas, os telhados, objetos estáticos e, para a sua amada que o liberta das grades psíquicas do AP 301.
Este ensaio está dedicado ao meu amigo e incomparável artista Dihelson Mendonça, em retribuição a homenagem que me foi prestada tão carinhosamente no Blog do Crato. E, traz como mensagem maior aos amantes da fotografia, que o olhar, liberta!
Fotos: Pachelly Jamacaru,
Fortaleza, de: 25 a 27 Setembro 2009
Este ensaio está dedicado ao meu amigo e incomparável artista Dihelson Mendonça, em retribuição a homenagem que me foi prestada tão carinhosamente no Blog do Crato. E, traz como mensagem maior aos amantes da fotografia, que o olhar, liberta!
Fotos: Pachelly Jamacaru,
Fortaleza, de: 25 a 27 Setembro 2009
terça-feira, 15 de setembro de 2009
quarta-feira, 9 de setembro de 2009
sexta-feira, 4 de setembro de 2009
segunda-feira, 31 de agosto de 2009
sábado, 29 de agosto de 2009
quarta-feira, 26 de agosto de 2009
quarta-feira, 19 de agosto de 2009
sexta-feira, 14 de agosto de 2009
quarta-feira, 12 de agosto de 2009
domingo, 2 de agosto de 2009
FLAGRANTES... Pachelly Jamacaru, julho 2009
De pai pra filho!!! Menino danado, pai arretado!
Inocências, indulgências!
Flagrante do flagrante!
Lembrando Jânio... pra onde vou?
Pegando bo bilau... Vou purificar a água!!!
O tempo passou... e eu não vi!
Encandescida pela luz, a velhinha leva as mãos ao rosto, enquanto o grafite de uma jovem radical, observa o flagante!
Entre Romeiros, o que ficar, é lucro! Duas romeiras tenta passar o que eu não consegui ver bem, se: confetes ou balinhas que destribuem nas passeatas de Paus de Araras!
"Direitos reservados"
Inocências, indulgências!
Flagrante do flagrante!
Lembrando Jânio... pra onde vou?
Pegando bo bilau... Vou purificar a água!!!
O tempo passou... e eu não vi!
Encandescida pela luz, a velhinha leva as mãos ao rosto, enquanto o grafite de uma jovem radical, observa o flagante!
Entre Romeiros, o que ficar, é lucro! Duas romeiras tenta passar o que eu não consegui ver bem, se: confetes ou balinhas que destribuem nas passeatas de Paus de Araras!
"Direitos reservados"
quinta-feira, 30 de julho de 2009
domingo, 26 de julho de 2009
quinta-feira, 23 de julho de 2009
sábado, 11 de julho de 2009
sábado, 27 de junho de 2009
quinta-feira, 25 de junho de 2009
José do Vale Feitosa, escreveu...
Não parece banal dizer que a fotografia é o olhar do fotógrafo? Pois é mesmo. Não apenas pela banalidade, é que a fotografia certamente é o fotógrafo e um fotógrafo não é apenas um olhar. Um fotógrafo nem sequer é apenas ele, são tantos como já dizia Vinícius de Moraes no seu Samba da Bênção na rima com Moacir Santos. Pachelly Jamacaru parece ter uma avenida principal e esta é a doçura. Uma doçura de mãe, protetora, compreensiva, amorosa no limite das falhas do mundo. Fotografa as flores da floresta do Araripe ou dos jardins da cidade com a mesma compreensão com que capta aquela criança gorda, com as faces suja, sentada no terreiro da pobre casa de taipa. Mas é pouco quando se diz doçura, pois doçura alienada do seu objeto não é doçura alguma, é amargor de desfiliação. É que Pachelly é filiado ao Cariri, à sua Chapada do Araripe, nome que não diz apenas espaço, mas o largo da história do povo que por aí habita. Neste ponto a doçura se reveste na dramaticidade do pouco que o progresso não vingou, na violência tão simbolicamente captada naquela dança dos Irmãos Anicete com um deles empunhando um punhal na mistura de braços às costas do outro. E se do espaço Pachelly é parte, é preciso quando fotografa a verdadeira face do espaço. Se, vai a Barbalha, tantas imagens de Santo Antonio, de arruamentos, capelas e matriz, mas ele vem e nos surpreende com uma foto panorâmica de Barbalha ao fundo com o canavial ao redor. Pronto minha mente se acende: é Barbalha, a iniludível Barbalha. Quem fotografa deste modo é um fotógrafo como dizem dele desde o século XIX. Não um olhar apenas.
José do Vale Pinheiro Feitosa
segunda-feira, 22 de junho de 2009
Zé do Vale Feitosa, poesia para uma foto!
Tudo é grande,
O sopro musical,
Dos trompetes, trombones e trompas.
Uma tuba tenor?
Baixo ou contrabaixo?
Bombardino dos dobrados de antão?
Um maestro da face concentrada,
Carregando o público às costas,
Uma bandeira que espia,
E os pulmões que cantam.
Tudo tão praça,
Tão rua que espia lá longe,
Quando ainda não era o que é.
Um cometa de saudades.
Mas não é aí que a imagem se encontra.
É naquele ser pequeno,
Tão diminuto na lente que amplia,
E seu olhar intrometido na formação,
Da banda em festa.
Certo que um olhar navegado,
Pelas notas que encantam seu respirar,
As orelhas saltam em resposta de presença,
E a desgrenha de seus cabelos maroto.
E que boca concentrada,
Já ensaiando um dia que assim tocará,
Torcendo os lábios em antecipações,
Das emanações que um dia florirá.
E ele nos diz isso.
Poesia: Zé do Vale!
Foto: Pachelly
sábado, 20 de junho de 2009
SÃO JOÃO DE PÉ DE SERRA... Pachelly Jamacaru
Este figurino espontâneo, ingênuo e tradicional, aos poucos está desaparecendo das noites de São João e, dando lugar à quadrilhas estilizadas, culturalmente padronizadas, que pra mim, são ricas em suas produções, porém, pobres de autenticidades! São as quadrilhas municipalizadas para fins turísticos.
Garimpei este São João bem brasileiro, evidentemente com pré-indícios da globalização, mas ainda assim, bem mais genuíno, nas encostas da Serra do Araripe!
E... " VIVA SÃO JOÃO minha gente"!
"Direitos reservados"
Garimpei este São João bem brasileiro, evidentemente com pré-indícios da globalização, mas ainda assim, bem mais genuíno, nas encostas da Serra do Araripe!
E... " VIVA SÃO JOÃO minha gente"!
"Direitos reservados"
quinta-feira, 18 de junho de 2009
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